Espaço destinado ao registro das percepções críticas de um cidadão brasileiro sobre política, comunicação, comportamento e demais assuntos pertinentes à sociedade contemporânea.
Uma visão técnica do ponto de vista do marketing e apaixonada do ponto de vista humano. Leia, critique e replique à vontade!

domingo, 25 de novembro de 2012

Nunca saberemos a verdade!



Dois mil e doze tem sido um ano atribulado para a política nacional. Estamos tendo, até onde me lembro, o ano mais repleto de escândalos, julgamentos, dissimulações, condenações importantes, embates e debates políticos dos últimos tempos.
Muita gente se molhou nas cachoeiras de notícias “bombásticas” que nos foi vertida pela mídia. Muita gente se surpreendeu com os resultados de julgamentos que, num primeiro momento, pareciam infindáveis e fadados ao nada. Também muita gente acompanhou “just in time” todas as sessões da CPMI do Cachoeira e dos julgamentos do STF, tentando traçar suas conjecturas sobre o futuro político da nação. Este fato apresentou uma forma extremamente nova de audiência, demonstrou que uma parte da população deseja entender mais sobre os anais políticos, sobre a atuação dos parlamentares quando julgam seus pares, e do Supremo, corte máxima de nosso país, quando se põe a fazer justiça sobre todos.
Tivemos momentos de grande excitação popular, quando a suprema corte condenou figuras poderosas de nossa sociedade. Tivemos momentos de desânimo, quando percebemos que a CPMI do Cachoeira iria acabar, como nosso povo já está acostumado, em pizza. Ocorreu até um pleito durante este ano, onde as cidades brasileiras tiveram a oportunidade de mandar um recado para os partidos políticos que dominam a cena atual. Algumas cidades se valeram do direito do voto para mudar seus gestores, buscando novas ideias e quebrando as grades opressoras e vilipendiadoras do continuísmo ditado pelos coronéis. Outras se mantiveram na inércia.
Fomos durante este ano uma audiência fiel, cativa, para as versões editadas que nos foram postas à mesa pelos meios de comunicação. Fomos adicionados de uma lépida sensação de liberdade de expressão e poder de participação, ao atuarmos através das redes sociais, colocando nossa indignação em 140 caracteres, fotos e desabafos postados, compartilhados e curtidos. Engrossamos o coro por justiça, que ecoou pelas câmaras e tribunais, reprovamos aumentos de salários, estimulamos condenações e absolvemos quem consideramos inocente.
Questiono o nível de profundidade no conhecimento das causas que nos motivaram a acompanhar e, indo além, manifestar nossas indignações quanto aos atores que estrelaram os folhetins político/policiais de 2012. Trago este questionamento por entender que somos, se não em todo, na maior parte do tempo guiados pelas edições das empresas de comunicação, que sabidamente seguem explícitas tendências editoriais.
Acima das versões editadas pela mídia, temos os partidos e personalidades políticas que articulam e desarticulam a fim de apresentar verdades que lhes favoreçam. Num eterno jogo de esconde-esconde, os partidos se valem de tentativas descaradas de manipulação da opinião pública. Nós, que formamos a audiência para os espetáculos de pirotecnia política, assistimos ao jogo de ataque e defesa protagonizado por PT e PSDB, onde um ataca com o “mensalão” e o outro contra-ataca com a “CPMI do Cachoeira”, e formamos “nossa opinião” através de fragmentos que se acumulam em nosso subconsciente, nos fazendo coadunar ou repelir algumas “verdades” que nos são apresentadas.
Intento me manter sóbrio frente ao mar de verdades e mentiras que buscam conquistar minha opinião. Procuro ter acesso a vários vieses do mesmo fato, tentando separar a versão que mais me convença de sua veracidade. Infelizmente muitas vezes não tenho acesso a outros pontos de vista, não tenho acesso a outras possíveis “verdades”, pois os envolvidos são hábeis em deletar os registros que por ventura lhes desconstruam os interesses.
Provavelmente nós, meros mortais, jamais teremos acesso à verdade definitiva, à raiz dos fatos, aos nomes e sobrenomes dos culpados pelas mazelas que nos roubam mais do que recursos, roubam nossa dignidade, nosso orgulho de ser brasileiros. O importante é não aceitarmos a manipulação de quem quer que seja, não continuarmos sendo massa de manobra nas mãos de oposição e situação, nesta guerra que em nada prima pelo bem do povo.
Para finalizar, envio um recado aos relatores, revisores, e demais atores da mídia político-escandalosa que direciona as expectativas de meus concidadãos: os tempos estão mudando, a tecnologia está alterando os caminhos do poder, o domínio da informação e seus meios de edição estão sendo confrontados por novos geradores de conteúdo. A partir deste ponto, tudo pode ser diferente, e tudo o será, pois sempre existirão os questionadores, os insatisfeitos e os destemidos que constroem suas lentes próprias, e não se satisfazem em apenas dizer “amém”!
Marcos Marinho
Professor e consultor político
twitter: @mmarinhomkt
marcos@mmarinhomkt.com.br

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Bom dia Brasil

Hoje acordei para dar bom dia aos desgraçados,
que se contorceram de frio sob seus jornais, nas esquinas do paraíso.

Quero partilhar o desjejum dos miseráveis,
com suas crianças doentes e raquíticas, que lambem os beiços frente as vidraças das padarias.

Aguardarei ansioso junto aos sedentos,
as sobras dos banquetes que fartarão os ricos e jazerão nas lixeiras, fast food dos famintos.

Perambulando sem destino,
percorrerei léguas de sofrimento e incertezas, do futuro que nos espera.

Contando com a benevolência dos homens,
entenderei que o ser humano vale menos do que animais encoleirados.

Verei meninos sonhando em serem cães,
que tem casa, comida e carinho de suas donas. Cães que ganham festas e coleiras de ouro.

Hoje não acordei para acordar a humanidade,
não acordei para salvar o mundo, só acordei para dizer bom dia e voltar a dormir,
e sonhar sem dor.



Marcos Marinho
twitter: @mmarinhomkt

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Qual a cor da sua consciência?




Hoje, 20 de novembro, é considerado o “Dia da consciência negra”, data escolhida em homenagem ao herói negro Zumbi dos Palmares, que foi morto nesta data, em 1695. Sinceramente penso que a homenagem, devidamente merecida, deveria batizar a data com o nome do herói, reconhecendo sua luta pela liberdade de seu povo, e não pela cor de sua pele.
Não deveria ser maior o ato de lutar por liberdade do que a cor da pele de seus lutadores? Não seria mais igualitário se comemorássemos e enaltecêssemos os bravos feitos dos guerreiros por sua coragem, ao invés de rotular sua demanda? A luta de Zumbi não era pelo direito de ser negro, era pelo direito de ser livre, e isso já deveria ser reconhecido e respeitado. Homossexuais não lutam, e são massacrados, pelo direito de serem homossexuais, mas pelo direito de serem respeitados. Os pobres não lutam pelo direito de serem pobres, mas pelo direito à vida, às condições básicas de sobrevivência, por direitos que lhes são natos, não por serem pobres, negros ou homossexuais, mas por serem brasileiros.
Não concordo em atribuir cor para a consciência humana. Acredito que enquanto precisarmos de cor para atestar nossa consciência, estaremos sinalizando que não a temos! Afirmo que devemos educar nossas crianças para que enxerguem além da epiderme colorida, além da genitália, além das roupas e dogmas religiosos. Devemos educá-las para serem capazes de enxergar o caráter, a conduta, o humano residente em cada Ser, pois assim saberemos que esta criança será capaz de desenvolver uma consciência que lhe parametrize o certo e o errado, independente das diferenças parametrizadas pelo espelho.
Marcos Marinho
Professor e Consultor de marketing
twitter: @mmarinhomkt
marcos@mmarinhomkt.com.br

domingo, 18 de novembro de 2012

LIBERTAS QUÆ SERA TAMEN



Nesta última semana tivemos uma pesquisa, divulgada em veículos de comunicação impressos e digitais, abordando a percepção da classe média brasileira sobre a democracia. Sob o título: “A classe média, o Estado e a Democracia”, a pesquisa entregue à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência pelo Instituto Data Popular, de São Paulo, nos trouxe um dado extremamente preocupante - 51% dos pesquisados concordaram com a frase: “Prefiro uma ditadura competente a uma democracia incompetente”.
Invariavelmente surgem questionamentos do tipo: esse pessoal realmente sabe do que está falando? Eles efetivamente conhecem um sistema ditatorial? Viveram na época da ditadura?
É interessante pensar que por desconhecimento ou, talvez por desespero, as pessoas concordem em ceder sua liberdade em troca do saneamento de suas demandas. De qualquer forma esta pesquisa sinaliza, a meu ver, algumas possibilidades bastante desconcertantes para os atuais líderes políticos de nosso país. Se mais da metade da classe média cogita apoiar um regime ditatorial, caso suas necessidades básicas sejam atendidas, suplantando essa atual “democracia” representada pelos políticos e seus partidos - exatamente por estes não solucionarem os problemas sociais e, pior, apresentar à população uma imagem extremamente negativa - podemos entender que o grau de decepção dos eleitores com seus escolhidos e com o próprio sistema está chegando a níveis críticos!
Outra possibilidade, teórica, que me chama a atenção é a confirmação de que Maquiavel estava certo, e o povo prefere se submeter a um líder que lhe castre alguns direitos, mas lhe proteja, alimente e entretenha, do que a líderes que lhes deixem livres, à própria sorte, e ainda lhes cobre taxas, impostos e obediência. Percebo, já há algum tempo, que existe uma relação feudal consentida entre o povo e seus governantes. Se o povo tem suas necessidades básicas atendidas, sensação de segurança, e recebe “carinho” do seu governante, tolera o domínio e possíveis arbitrariedades e desvios de conduta de seu dominador. Ao ter seus interesses atendidos, lhes é coerente fechar os olhos para fatos que, aparentemente, não lhes afetam diretamente, como desvios de verba e articulações escusas entre partidos, políticos e empresas, geralmente amenizados por um “isso todos fazem!”.
Se realmente o que a pesquisa mostra é que 51% da classe média brasileira, hoje nossa maior parcela da população, aceitaria uma ditadura em troca de gestão de serviços, podemos avaliar que cada entrevistado ignorou sua parcela de liberdade, talvez por não exercê-la na plenitude, ou por, já de maneira natural, não se manifestar contra o sistema, desconsiderando como a suspensão de direitos poderia impactar na vida de seus concidadãos, e decidiu entrar de vez na roda de ratos que o sistema lhe proporciona: comida, abrigo e trabalho, sem horizonte e possibilidades para se preocupar.
Não existe melhor sistema político do que uma democracia verdadeira, plena, onde todos podem emitir sua opinião, participar das decisões e opinar, ainda que somente pelo voto, sobre as questões que envolvem sua vida. A culpa não é do sistema, pois este simplesmente é operado pelos homens. O grande problema é que atualmente, os que se dispuseram a governar, em sua maioria, o fizeram pelo bem próprio e não comum. Grande parte dos homens e mulheres que assumiram a tarefa democrática de representar o povo se utiliza dos meios democráticos de forma deturpada, para exercer o papel da corte nos períodos feudais, onde tudo “era para o rei e os amigos do rei, e para o povo apenas as expensas”. No entanto, por esse mesmo regime democrático, nós, o povo, podemos, mas não fazemos, nos manifestar, criticar, substituir, expulsar e depor quem acharmos inadequado na função que ocupa, e não o fazemos porque não nos dispomos a acompanhar o processo, a ir para as ruas, a romper com a inércia ditada pelo comodismo subserviente dos que aceitam viver em feudos que lhes garanta a subsistência, o pão e o circo.
Não me falem em ditadura! Não me digam que preferem um sistema coercitivo e opressor em troca de meia dúzia de benefícios. Essa afirmação é tão estúpida que chega a doer os ouvidos!
Já que estão dispostos a entregar suas vidas nas mãos de homens que decidirão seus passos, que os farão cumprir regras e normas às quais, atualmente, os senhores e senhoras não cumprem, em sua maioria, simplesmente por não terem cacetetes os ameaçando, policiais diuturnamente reprimindo suas atitudes, mecanismos opressores que os obriguem a cumprir seu papel de “cidadão”, o façam, mas antes avaliem se conseguirão seguir o padrão militar que os espera.
A corrupção acaba quando todos a expulsarem de suas vidas, a má gestão acabará quando todos se dispuserem a exigir melhor qualidade nos serviços, os maus políticos sairão quando todos decidirem parar de eleger e reeleger bandidos, o país melhorará quando todos decidirem serem cidadãos, por decisão e não por coerção.

Marcos Marinho
Twitter: @mmarinhomkt
www.mmarinhomkt.com.br

domingo, 4 de novembro de 2012

Manipulação em 220 Volts



Estamos vivenciando nestes últimos dias algumas experiências não muito agradáveis proporcionadas pelas forças da natureza. A onda de calor que assola nossa cidade, e também o restante do país, gerou milhares de reclamações nas redes sociais e nas conversas de rua, além de um certo desânimo, muito cansaço, e muito, muito consumo de energia elétrica por parte dos condicionadores de ar, ventiladores e demais paliativos contra o desconforto do aumento da temperatura. Preciso citar também outro manifesto da natureza, o Furacão Sandy, que passou pelas Américas: Central e do Norte, causando muitos estragos e ceifando vidas.
Quero pontuar, aqui, nossa grande parcela de responsabilidade principalmente sobre o aumento da temperatura. É fato que o homem destruiu o meio ambiente, desmatou, consumiu, depredou, sujou, modificou e não se preocupou com as consequências disto por séculos. E seguimos poluindo e alterando tudo o que pode se entrepor ao nosso caminho para a satisfação dos desejos humanos pelo conforto. Digo isso porque não acredito que precisaríamos, de fato, fazer tudo isso para atender às necessidades humanas.
Partindo destas análises sobre nosso comportamento em relação à natureza e os impactos que tem nos causado, e expandindo minhas percepções após uma excelente conversa com um novo, e sábio, amigo, passei a avaliar que juntamente ao processo de evolução tecnológica que batalhamos tanto para promover, proporcionamos uma excelente oportunidade aos poderosos de nossa sociedade de nos controlar e dominar. Tornamo-nos dependentes de artefatos e traquitanas elétricas e eletrônicas, convencidos de terem sido criados simplesmente para nos proporcionar qualidade de vida, sem perceber que, voluntariamente, estávamos entregando nossas vidas em mãos invisíveis, porém manipuladoras.
Quantos eletrodomésticos e artigos eletrônicos existem em sua casa? No seu local de trabalho? Na sua escola ou faculdade? Quantos destes artigos te livraram da dependência do esforço físico em prol da velocidade e praticidade? Quantos destes artigos te fizeram esquecer como era possível executar algumas tarefas antes de suas redentoras invenções? Quantas destas ferramentas de uso cotidiano, que substituíram em alguns casos outras pessoas ou o seu próprio engajamento na execução do trabalho por ela realizado, o fazem ficar apreensivo e até desesperado quando falta energia elétrica?
É meu dileto leitor, esse é o grande ponto, essa é a chave da dominação, a energia elétrica! Digo a elétrica porque as outras fontes de energia ainda são incipientes dentro da nossa sociedade, sem contar a fóssil que já não ocupa mais nossas residências, senão as garagens. Pode soar extremista de minha parte, chegando até parecer “conspiracional” demais, mas percebi que nossa intrínseca relação com a energia elétrica gerou uma dependência tão forte que basta ficarmos 30 minutos sem ela que o mundo pára e o caos se instala. Temos tido muitas oportunidades para confrontarmos essa afirmação, já que nossa CELG tem nos presenteado com apagões quase diários, e já fomos avisados de que esses foram apenas o começo, pois as chuvas, fenômeno preferido das desculpas dadas pela empresa, ainda nem começaram.
Façamos uma análise mais ampla: antigamente as casas eram térreas, as pessoas tinham poucos eletrodomésticos, consumiam menos eletricidade, despendiam tempo e energia “física” para executar as tarefas que faziam “o mundo girar”, e o mundo não parava. Atualmente as pessoas moram em prédios enormes e dependem de elevadores, possuem um sem número de eletroeletrônicos que fazem quase tudo por elas, sem esforço e com uma enorme economia de tempo, mas que só funcionam ligados à rede elétrica. As cidades se automatizaram, e realizam suas funções de atendimento, gestão, controle de tráfego e serviços via energia elétrica, as empresas então, nem se fala, todas extremamente dependentes desta fabulosa fonte de energia. Porém, esquecemo-nos de uma coisa: o controle desta fonte vital de energia não está concentrado nas mãos do povo, mas sim nas garras de poucos poderosos que não demonstram muito interesse em assegurar a manutenção deste sistema, caso suas aspirações não se confirmem.
Ao escutar várias notícias sobre a precariedade de nosso sistema de distribuição de energia, a falta de manutenção dos terminais geradores e cabeamentos, a incompatibilidade entre geração e consumo desta energia por nossa população, fico questionando se esta relação não se assemelha em algum nível à relação protagonizada pelos traficantes e seus usuários, onde um vicia o outro em seu produto e depois o manipula e extorque até este sucumbir de vez aos seus desejos. Pode parecer muito forte esta alegoria, mas a usei para referendar a fragilidade humana frente suas dependências, o que nos torna facilmente manobráveis, intimidáveis e corruptíveis.
Não sou alheio às tecnologias, nem tão pouco adepto de teorias de conspiração, mas penso ser importante que reflitamos sobre as formas de dominação ás quais somos expostos, muitas vezes, sem perceber. Não faço apologia ao desaparelhamento tecnológico ou a ruptura com a tecnologia, apenas deixo aqui minha provocação sobre como estamos sendo conduzidos, ameaçados e impelidos a escolhas, sem que correlacionemos alguns fatos e identifiquemos possíveis estratégias para nos tornar, a cada dia, mais dependentes e manipuláveis por pseudos salvadores da pátria.
Existem várias formas para geração de energia que não agridem o meio ambiente e podem ser geradas de maneira autônoma, sem depender de grandes centrais que as distribuam. Podemos gerar a energia consumida por nossas unidades domiciliares de formas limpas, usando o vento, o sol, o processamento de resíduos (biomassa), o trabalho físico, entre outras que dependem de oportunidades geográficas e naturais, mas que não necessariamente dependem de gigantescas estruturas governamentais ou empresariais. A questão é: os governos estão interessados em divulgar isto? Estão interessados em financiar isto? Querem perder o controle sobre o modo de vida de sua população? Querem perder a absurda fonte de renda e poder gerada por suas centrais energéticas?
Somos dependentes dos interesses de poucos, penamos sob a articulação política e econômica de uma minoria que domina em nível mundial, os meios para manter as cidades funcionando. Acredito que temos potencial para sermos verdadeiramente livres dos monopólios que regem nossas vidas, não sei, na verdade, é se temos habilidade relacional e colaborativa suficientes, para nos ajudarmos uns aos outros a romper com este sistema.
Marcos Marinho
Professor e Consultor de Marketing.
twitter: @mmarinhomkt